A maior fonte de visitas para o Google+ no Reino Unido foi o Facebook. Lá, 16% dos visitantes chegaram ao site do Google depois de passar pela rede social de Mark Zuckerberg. Nos Estados Unidos, o Facebook aparece em terceiro lugar entre as fontes de tráfego, depois do buscador do Google e do Gmail.
Depois de visitar o Google+, o destino número um dos internautas é, também, o Facebook. Muitos saem do Google+ por meio de uma busca pela palavra Facebook e, no Reino Unido, 3,2% navegam diretamente para essa rede social. “Isso não é surpresa, já que muitos usuários têm contas em múltiplas redes sociais, especialmente para experimentar novos serviços”, comenta Heather Dougherty, diretora de pesquisas da Hitwise.
A empresa diz, ainda, que 28% do tráfego do Google+ no Reino Unido vem de redes sociais. O Facebook, por sua vez, recebe apenas 6% do seu tráfego de outras redes sociais. Mas o percentual é maior no Twitter, que tem, nas outras redes, a origem de 32% das visitas que recebe.
Apesar de esses dados parecerem um balde de água fria no entusiasmo inicial pelo Google+, James Murray, analista da Hitwise no Reino Unido, é cauteloso ao analisá-los. “É cedo demais para dizer se o Google+ vai ser um ‘Facebook killer’, como dizem muitos especialistas, ou vai ser só mais um Google Buzz”, escreveu ele. O comentário é sensato. Afinal, o Google+ nem foi aberto para o público ainda. Mesmo assim, Mark Zuckerberg deve ter ficado aliviado ao ver esses números.
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